Escola São Paulo

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A ESCOLA SINDICAL SÃO PAULO-CUT, foi fundada em agosto de 1993 e teve seu estatuto jurídico formalizado em 24 de maio de 1995 como parte da estratégia da Política Nacional de Formação da Central Única dos Trabalhadores ( CUT) que visava a criação de uma rede própria de formação sindical através de escolas sindicais estruturadas em todas as regiões do país.

De 1995 a 1998, as atividades formativas da ESCOLA SINDICAL SÃO PAULO-CUT, concentraram exclusivamente na formação voltada para dirigentes, assessores e militantes sindicais. A partir de 1999, a ESCOLA SINDICAL SÃO PAULO-CUT combinou atuação no campo sindical, com o campo das políticas públicas como elaboradora e executora nos programas de educação do trabalhador (EJA e MOVA), qualificação profissional, formação de conselheiros e economia solidária. Entre outras atividades, prestou assessoria a entidades públicas e privadas na área da educação do trabalhador/a e de qualificação profissional; promoveu e desenvolveu atividades de formação, divulgação, pesquisa e estudos; promoveu a troca de experiências com outras entidades no campo de seus objetivos sociais; divulgou as informações geradas pela Escola Sindical, bem como os resultados das pesquisas, estudos, cursos, seminários e as experiências realizadas; realizou assessoria as entidades filiadas à CUT e a outros organismos com os quais possua afinidade, podendo tais atividades desenvolverem-se através de prestação de serviços, obedecidos os objetivos, princípios e metodologia da escola Sindical; desenvolveu gravação, edição e divulgação de imagens, músicas, depoimentos, cadernos, apostilas e congêneres, bem como trabalhou aspectos da cultura relacionada com as atividades formativas desenvolvidas.

Ao longo de três décadas, milhares de trabalhadores e trabalhadoras, dirigentes sindicais e lideranças populares, do campo e das cidades, passaram por nossa formação sindical, seminários, encontros, projetos de qualificação profissional, alfabetização e elevação de escolaridade na Escola Sindical São Paulo, ampliando o desafio da formação sindical com a reestruturação produtiva do capital em sua nova fase, como a reforma trabalhista. 

Fazemos parte de um projeto pedagógico inserido nas lutas e disputas, trazendo conosco a história herdada da classe trabalhadora, que nos norteia, nos inspira e nos fortalece para continuarmos lutando diante dos desafios atuais. Neste sentido, as ideias de Paulo Freire sempre estiveram presentes em nossas propostas e no desenvolvimento dos nossos cursos. Essa percepção social que a formação deve conduzir o indivíduo ao invés de ver como cidadão gerador de riquezas e bem-estar social. 

Buscamos com outras secretarias, realizar parcerias na transversalidade de temas que permeiam a classe trabalhadora, como a Secretaria de Combate ao Racismo e a Universidade Federal do ABC (UFABC), com a realização de um curso em “Desigualdades raciais no mundo do trabalho: as consequências da ideologia racista”. O curso foi uma iniciativa piloto voltada para dirigentes e ativistas sindicais do estado de São Paulo. Em parceria inédita com a UFABC, que ocorreu na sede da CUT, na região central de São Paulo. 

Estivemos presentes na elaboração do Encontro da Juventude da Região Sudeste, projeto este em parceria da CUT-Nacional com a DGB-Bildungswerk, que tivemos a participação de diversos/as jovens trabalhadores/as dos quatro estados da região para que possam manter organizados seus coletivos de juventude, auxiliando na renovação de quadros. 

Assim, nossa formação cumpre muito bem os objetivos junto as/aos dirigentes; de construção de uma Rede de Formadores Militantes; de coesão ideológica da Central e de formação instrumental para as demandas cotidianas dos dirigentes CUTistas.